segunda-feira, 30 de julho de 2007

Durango em Arraial

Arraial do Cabo, carnaval de 1988.
Tinha acabado de terminar o segundo grau e passar para uma faculdade. Seriam as férias antes do primeiro semestre de Administração de Empresas da Cândido. Ou seja, uma merda. Queria uns 6 meses sem fazer porra nenhuma, mas os patrocinadores não aprovaram.
Para aproveitar o tempo que tinha resolvi passar o carnaval em Arraial. Tinha um amigo lá que estava em São Lourenço mas ia voltar no sábado. Beleza, 2 dias de camping e depois pra casa do cara. Não tem erro.
Fomos Marcelo e eu para Arraial de ônibus, nos tempos pré-automóvel. Saltamos em Cabo Frio, pegamos outro ônibus para Arraial. Chega em Arraial, toma uma cerva, duas, algumas. Feliz pra caralho, cheio de mulher bonita. Vou me dar bem.
Camping Praia Grande. Já tinha acampado lá antes. Histórias homéricas, porres com Cuba-Libre, brindes ao Cardeal Paf Paf, barraca vomitada, lança perfume, mensagens cifradas para dizer que a barraca estava ocupada, roubo de toalhas do banheiro para ver a galera saindo enrolada no papel higiênico, enfim, o básico.
Chegamos lá e mandamos "Ô Fulano, 2 dias tá quanto?" (Era quinta e só ficaríamos até sábado de manhã e depois para a casa do João que estava em São Lourenço)
"Iiiih, rapaz, o patrão falou que só fecha a semana de carnaval. Vai fazer quebrado não."
Fudeu. Acabou o dinheiro. A semana inteira ía deixar a gente na merda. De qualquer forma, como não tínhamos para onde ir topamos. Foi-se o dinheiro. Mas era merda de 1 ou 2 dias então tudo bem, vale o carnaval.
Noite: 1 cerveja em garrafa e 4 copos de cachaça para economizar. Isso para 2 pessoas. Como mulher não gosta de cara duro não pegamos ninguém.
Sabíamos que um outro amigo, Denílson, nos encontraria no dia seguinte, também vindo do Rio. Beleza, pelo menos chega com dinheiro. Até porque nosso café da manhã de sexta foram 2 pães com manteiga da padaria (pagamos só 1 mas usamos o ticket 2 vezes) e meia coca para cada. Garrafa pequena.
Meio dia e nada do filha da puta chegar. Almoçamos 1 pacote de biscoito de maizena. Aliás não sei se vocês sabem mas praia dá uma fome do caralho.
Noite e nada do cara. Porra. Dessa vez foram só os 4 copos de cachaça. Não olhávamos mais para as mulheres e sim para as comidas nas barracas.
Sábado de manhã. Aparece o cara que trouxe ainda o irmãozinho. "Porra, tudo bem, paga o café que tá tranquilo". "Não dá. Tô duro." "Como assim?" "Pegamos um taxi de Cabo Frio pra cá" "O quê???? Filho da Puta, vai tomar no cú da mãe, da tia e do caralho!"
Cara, achávamos que esse mané fosse salvar a gente mas ele chegou pior do que nós. E ainda com o irmão a tira-colo. Mas pelo menos o outro cara que tinha casa em Arraial ía chegar naquele dia. Salvava a noite pelo menos.
Ledo engano.
O cara não veio.
Para piorar, Denilson e o irmão foram dormir na nossa barraca escondidos do cara do camping. Quatro sacos em uma barraca é foda. Ah, naquela noite foram 6 cachaças e 1 cerveja em garrafa pagos pelo Denilson que ainda tinha um restinho. Passamos a noite em Cabo Frio onde um bêbado ficou enchendo nosso saco dizendo para tirar o sangue dele e testar para ver que ele não estava bêbado. Nem me lembro se comemos.
Domingo de manhã. Copos e copos de água da bica no café.
Nada do merda do João. A gente tava fudido. Não tinha dinheiro nem para voltar ao Rio. Quer dizer, dava para 3 de nós voltarmos. Eu votei por deixar o irmãozinho lá.
João chegou no domingo a noite. A mãe dele fez feijoada. O pai fez picolés de côco e goiaba.
Todos repetimos o prato. Não sobrou nada para a mãe, coitada. Mas ela falou que não estava com fome.
Na madruga dava para escutar portas abrindo e fechando na casa. Eu mesmo me levantei para roubar um picolé de goiaba e me encontrei com o Marcelo com a cara na geladeira roubando outro. Ele me disse que o Denilson tinha acabado de sair dalí com um na mão também.
Para encurtar a história, pedimos dinheiro emprestado para a mãe do João (que alega que o Denilson não pagou até hoje), roubamos o carro do pai para dar uma volta e o Denilson bateu duas vezes em 5 minutos, mas essa história fica para outra vez.

sábado, 28 de julho de 2007

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Qual o problema que mulher tem de não dar na primeira noite?

Para algumas mulheres, isso parece que faz parte do código de honra. Elas acham que se na primeira vez que você tentar comer, ela der, nesse momento ela vira uma vadia. Um voodoo é lançado sobre a imaculada imagem dela se isso acontecer.
Caso ela só dê na segunda vez, esse lance deixa de ser um problema. E o mais impressionante é que esse paradigma é passado de mãe para filha. Tenho certeza que as outras gerações que estiverem lendo esse texto, hão de concordar comigo. Isso não tem idade!

Aqui vou iniciar uma sessão chamada “aconteceu com um amigo”. Histórias que nós, colaboradores desse blog ouviram de alguém e, por ser de fonte confiável, reproduz aqui.
Aqui nosso personagem se chamará J. e ela K.
J e K foram para um barzinho na tijuca, tomaram um choppinho, comeram um petisco e rolou um clima. Se beijaram e após um longo papo J sugeriu o que todo homem solicitaria naquele momento, usando a MESMA história já manjada que é a seguinte...
J: -Vamos para um motel para ficarmos mais a vontade... lá não vai acontecer nada que você não queira. Iremos apenas para conversar.

Análise da situação:
Na maioria dos casos funciona. Entre as desculpas mais clássicas para não ir são:
- Não estou depilada; (J confidencia que uma vez comprou um barbeador para fazer o serviço na hora... –bem maneiro! Nunca pensei nisso ;)
- Estou menstruada; (essa não tem muita saída...- de forma geral, melhor sair fora)
- Você é um tarado e me leve para casa; (- quer dá! Insiste mais um pouco...)


Nesse caso específico, não aconteceu qualquer uma delas.
K retrucou: -Sim, vamos nessa. Só que com uma ressalva: -Vou confiar em você! Não vamos fazer nada!
J responde: - Claro! (-Já era! Dançou!)

Chegando lá, J e K falam sobre o quanto o quarto era espaçoso, claro e limpo. Aquele espelho no teto a hidro e por aí vai. J tira a camisa e K o sapato. Começaram a se beijar... segundo J o clima foi esquentando, aqueles amassos começaram a ficar mais quentes, começaram a se encostar, aquele sarrinho inocente, até que no momento em que J foi encostar a mão no peitinho, veio aquela voz:
- Pára! Você falou que não iria acontecer nada...
Putz! Começa toda a outra negociação...
J: -Poxa! Já estamos aqui, somos adultos e bla bla bla.

BoaDica:
-Numa situação dessa é como um fechamento de vendas.
É preciso fazer perguntas que remetam a uma resposta positiva e no meio lançar o que queremos. O fechamento. Funciona assim:
Ele: - Não está gostoso?
Ela: -Sim
Ele: - Estamos super a vontade um com o outro?
Ela: -Sim
Ele: Tentativa de fechamento- Então dá?
Ela: -Não

Ele:- Já chegamos até aqui por que temos intimidade não é?
Ela: -Sim
Ele: - Está um dia lindo lá fora não está?
Ela: -Sim
Ele:Tentativa de fechamento- Então dá?
Ela: -Não

(agora caminhando para o bote final)
Ele:- Estou procurando alguém para um relacionamento sério. Você não está?
Ela: -Sim
Ele: -Está tão difícil encontrar alguém especial... você não está procurando alguém que possa se apaixonar, se entregar de corpo e alma e viver um lindo amor?
Ela: -Sim
Ele: Tentativa de fechamento- Então dá?
Ela: -Claro! E já vai tirando a roupa...

Ele:- Gol! Mandei bem!

Com ela, J confidencia que esse papo aí de cima não funcionou (às vezes acontece). Segundo J, com ela, funcionou o seguinte...
O papo.
J: -Tá bom, vamos ficar aqui só no sarrinho e não seguiremos adiante.
K aceitou. Não seria diferente com outra mulher, pois nesse momento ela desvia a atenção do “não vou dar” e passa a curtir apenas o momento. Com isso, ela passa a ficar com mais vontade e aí tudo fica mais tranqüilo.

Esse é o momento! Aí é contigo. Faz o melhor, beijos e sarros.

BoaDica:
Não precisa ir com a mão no peito ou qualquer outro lugar. A mão é muito objetiva e elas se sentem (as vezes) invadida. O lance é acariciar com o próprio corpo. Quando aproximamos nosso peito junto ao dela, elas sentem mais que a gente. E ao invés do movimento com a mão, podemos ir lentamente subindo descendo nosso corpo para que elas sintam o movimento. Esse movmento tem que ser disfarçado. Nada muito bruto. Sem medo de ser feliz, contraia a bunda e deixe encostar nela o feroz. Com isso ela vai ver que você está excitado e normalmente, começa um rala-rala disfarçado, camuflado, sem as mãos, apenas os movimentos.

Se utilizando dessa técnica, J começou a sentir que K estava na parada e que havia chegado a hora de uma nova tentativa de fechamento. J tentou novamente tirar a roupa dela (nesse momento, J diz que já estava de cueca). K relutou. Disse o que não ninguém gostaria de ouvir naquele momento. K responde:- Não. É melhor não fazermos isso!
Com maestria de um homem já experiente, J responde:
– Então tá. Se afastando de K e ficando por lá.
K ficou intrigada e começou o questionário (mulher adora saber o motivo de tudo - impressionante)
- O que houve? Ficou chateado?
J responde: - Não. Eu te respeito.

K não acreditou e naquele momento ela estava cheia de vontade. As mulheres, da mesma forma que tem esse negócio de não dar na primeira noite, lá dos primórdios, elas têm para si que precisam satisfazer seu companheiro. Um bug que nem mesmo elas sabem que têm.

K se aproximou e começou a chupar J.
- Show! Missão cumprida!
O resto é resto. Essa história não é para servir como enredo de punheta.

J confidenciou que nunca mais saiu com K novamente. Afinal, ele comeu na primeira vez. Que tipo de mulher é essa??? Com certeza não é para namorar. Apenas para uns pegas!

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Lidia Brondi



No tempo dos meus primeiros pentelhos bater uma boa bronha era uma parada muito mais sofrida que nos dias de hoje, pode ter certeza, molecada.

Até hoje me causa certo alvoroço rever a capa da Playboy da Lidia brondi, a primeira revista com mulher 100% pelada que tive em mãos na minha vida. Naquele tempo não tinha internet, grupo de e-mail pornô, essas molezas... era só revista, e o jornaleiro sempre dava aquela sacaneada de lei.

Passei fome vários dias economizando o dinheiro do lanche (Playboy sempre foi cara), e até hoje eu lembro de estar no 474, voltando da minha escola municipal suburbana pra minha casa suburbana, com o coração acelerado por ter uma bunda e uma buça de papel dentro da mochila. Chega de anúncio de lingerie, porra! Vamos ver a real thing!

Foi meu primeiro relacionamento sério. Dormia com Lidia embaixo do travesseiro, acordava já homenageando Lidia febrilmente, uma duas, porrão de vezes. A foto de conchinha era a minha preferida, de longe. Foi a campeã da quebração disparado, aquela carinha inocente dela dormindo, abraçadinha com o travesseiro, e a racha vastamente peluda totalmente entregue pela pouca coxa e pouca bunda da minha musa.

Mas um belo dia, vagando pela praça Tiradentes, descobri os sebos e Rose Di Primo e Magda Cotrofe na Ele Ela, ou seja, parti para drogas mais pesadas. Mas não importa, Lidia sempre será Lidia.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Tesão de vaca. Um milagroso elixir

Segundo reza lenda, o Tesão de Vaca surgiu há muitos anos atrás. Não se tem uma data precisa de seu surgimento, mas convenhamos que todos nós que estamos lendo esse texto na tela de nossos computadores, já ouvimos falar dele.

Esse milagroso elixir que promove a fantasia de adolescentes de todo o Brasil, na verdade é alguma coisa dada para vaca querer dar para o boi. Se imaginarmos que dá vontade na vaca, imagine o que faria com um ser humano...
Eu, pessoalmente, acredito que ele promova SIM a vontade incontrolável das mulheres de dar. É batata! No mínimo, no mínimo, um peitinho rola certo!

O mais importante de tudo isso é plastificar o bicho!
Caso já esteja com o Tesão de Vaca em uma mão e o pau na outra, presumo que a pior parte já tenha passado. - Não deixe de comprar a camisinha.
As mulheres não vão transar contigo se você não estiver bem equipado. Quero dizer com isso que depois de todo o trabalho de conseguir o super líquido, tudo pode ir por água abaixo... e isso nós não queremos.

- Acredita e manda ver!

O líquido não importa!
O grande problema de conseguir transar enquanto estamos nessa idade de iniciação é conseguir uma uma mulher que queira dar. As mulheres, de uma forma geral, tiram uma onda que "amadurecem" antes dos homens. Ora! Se amadurecem antes, porque não dão logo. Elas ficam na busca de um carinha mais velho, do tal príncipe encantado para tirar a virgindade delas. O que conseguem na maioria das vezes, é um pedófilo safado que tem mais de 18 anos, sem competência para pegar uma da sua idade e acaba por comer uma menina de 13/14 anos, que jura eterno amor. Fala sério!
- Mas essa é outra história. Voltando para o Tesão de Vaca...

Hoje, aos meus 36 anos de idade e ainda aprendendo, posso concluir que o lance do Tesão de Vaca não é o líquido em si, mas a coragem que ele nos faz sentir. Aquela sensação de que será correspondido quando a hora do bote chegar. O que esse milagroso líquido promove é a nossa coragem!

Conclusão:
O Tesão de Vaca, sozinho, não come ninguém.

Introdução. No bom sentido.

Em nossa caminhada até a primeira noite, ejaculação, beijo, a primeira sacaneada do amigo, passamos por momentos constrangedores como não saber a cor do gozo, a quantidade, como o tesão de vaca funciona. Técnicas avançadas de punheta já desenvolvidas ao longo dos anos e alto estágio. Para que reiventar a roda? Vamos aproveitar as experiências já adquiridas ao longo desses anos e gozar.

O propósito desse Blog é orientar aqueles que estão entrando na puberdade. Os pentelhos já apareceram e o papo começa a rolar na escola. As meninas se iniciam na fofoca e os meninos na punheta. Quebrar paradigmas! Um Mr.M do sexo. O que faz a diferença entre o bom e o brocha.

Nossa visão é a masculina. Sempre! A orientação é apenas para homens.
Se você é feminista ou dondoquinha, esse não é seu lugar.
Se mesmo assim quiser participar, não deixe de enviar seu nome, telefone, medidas e disponibilidade.

Boa leitura.