quinta-feira, 19 de julho de 2007

Lidia Brondi



No tempo dos meus primeiros pentelhos bater uma boa bronha era uma parada muito mais sofrida que nos dias de hoje, pode ter certeza, molecada.

Até hoje me causa certo alvoroço rever a capa da Playboy da Lidia brondi, a primeira revista com mulher 100% pelada que tive em mãos na minha vida. Naquele tempo não tinha internet, grupo de e-mail pornô, essas molezas... era só revista, e o jornaleiro sempre dava aquela sacaneada de lei.

Passei fome vários dias economizando o dinheiro do lanche (Playboy sempre foi cara), e até hoje eu lembro de estar no 474, voltando da minha escola municipal suburbana pra minha casa suburbana, com o coração acelerado por ter uma bunda e uma buça de papel dentro da mochila. Chega de anúncio de lingerie, porra! Vamos ver a real thing!

Foi meu primeiro relacionamento sério. Dormia com Lidia embaixo do travesseiro, acordava já homenageando Lidia febrilmente, uma duas, porrão de vezes. A foto de conchinha era a minha preferida, de longe. Foi a campeã da quebração disparado, aquela carinha inocente dela dormindo, abraçadinha com o travesseiro, e a racha vastamente peluda totalmente entregue pela pouca coxa e pouca bunda da minha musa.

Mas um belo dia, vagando pela praça Tiradentes, descobri os sebos e Rose Di Primo e Magda Cotrofe na Ele Ela, ou seja, parti para drogas mais pesadas. Mas não importa, Lidia sempre será Lidia.

2 comentários:

  1. A Lídia Brondi realmente era um coisinha de louco. Uma das minhas primeiras paixões...

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  2. ELA ERA LINDA, SERA Q É AINDA, NUNCA MAS APARECEU. SUMIU, Q FIM LEVOU.

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